Falar de Esclerose Múltipla (EM) é um desafio para todos os profissionais que assumiram o compromisso de tornar a vida dos pacientes melhor. Médicos, laboratórios e empresas de Saúde estão cada vez mais empenhados na busca de novidades para facilitar o diagnóstico da doença, de modo que se possa, cada vez mais, direcionar o tratamento rumo a um caminho que proporcione mais qualidade de vida para quem enfrenta a EM.
Justamente com esse intuito, uma live promovida pelo perfil @esclerosemultiplabrasil no Instagram abordou diversos meios de identificação da doença, entre eles o teste Freelite® Mx, que facilita o diagnóstico da Esclerose Múltipla, já que permite a quantificação de cadeias kappa-lambda leves livres no líquor.
A live foi conduzida pelo Dr. Thiago Junqueira, neurologista com Doutorado na área de EM pela Faculdade de Medicina da USP. Membro do Comitê Brasileiro de Tratamento e Pesquisa em Esclerose Múltipla e da Academia Brasileira de Neurologia, Junqueira ficou animado com as possibilidades que o Freelite® Mx apresenta tanto para os médicos, quanto para os pacientes.
“Na prática diária da Neurologia procuramos fazer o melhor possível para resolver o problema do nosso próximo, que nos procura com algum sintoma e, às vezes, com muito medo. Procuramos ter empatia e estar preparados, oferecendo todo o conhecimento disponível. E esse teste vem agregar muito valor à nossa prática porque o diagnóstico da EM é difícil. Então, quando os testes de BOC [Bandas Oligoclonais] são negativos, a ressonância apenas guarda semelhanças com lesões desmielinizantes, ou até não temos o número de lesões suficiente, o Freelite® vem com biomarcadores adicionais muito importantes, que podem nos apontar o caminho”, afirmou.
Quantificação das cadeias leves livres
Nos últimos anos, ficou evidente a necessidade de um biomarcador mais sensível e que seja utilizado em conjunto com as imunoglobulinas do líquor. O exame das Bandas Oligoclonais, ainda que seja padrão ouro, não é totalmente automatizado e às vezes leva tempo para indicar um caminho.
Desde 2006 a pesquisa de cadeias leves livres, comprovadamente eficaz para o diagnóstico do Mieloma Múltiplo, passou a ser direcionada para a Esclerose Múltipla, com a definição de biomarcadores que quantificam esses anticorpos também no líquor.
“Essa pesquisa é realizada através do Freelite® Mx, um exame totalmente automatizado, feito em um aparelho de bioquímica que tem capacidade de detecção e sensibilidade muito maior para quantificar esses anticorpos no líquor. O Freelite® Mx traz um indicador numérico mais simples, mais fácil e melhor para ver o resultado”, explicou a biomédica Elyara Maria Soares, que participou da live com o Dr. Thiago.
Mestre e Doutora em Imunologia pela USP, Elyara é Diretora Científica da Binding Site Brasil, fabricante do Freelite® Mx. “O mesmo material que os médicos utilizam para realizar algum exame quando fazem a punção lombar, pode ser utilizado no Freelite® Mx, que requer uma quantidade muito pequena de líquor. E através dessa metodologia bastante sensível, temos o valor numérico de concentração das cadeias leves livres em pacientes que podem ter EM ou diferenciar de outras doenças, como a Síndrome Clínica Isolada, por exemplo”, explicou.
Pesquisa
Uma pesquisa recente, publicada no PubMed, apontou a importância do Freelite® Mx para pacientes com suspeita de EM. Segundo o estudo, 25% dos pacientes, cujo exame de BOC deu negativo, foram diagnosticados com a doença por meio do Freelite® Mx.
“Ou seja, esse exame é um potencial auxílio no diagnóstico. O Freelite® Mx é um teste tão sensível que consegue detectar até mesmo os pequenos fragmentos de anticorpos [as cadeias leves livres] indicando a alteração no resultado”, destaca Elyara.
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