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Março: mês de conscientização sobre o Mieloma Múltiplo

Março é o mês de conscientização sobre o Mieloma Múltiplo, segundo a International Myeloma Foundation (IMF). Trata-se de uma doença muitas vezes difícil de ser descoberta, por ser rara e apresentar sintomas semelhantes aos de outras complicações mais comuns.

Por isso, é preciso estar atento a uma série de aspectos que podem sinalizar a presença de um mieloma múltiplo – e procurar assistência médica o quanto antes.

Apesar de ainda não ter cura, quando descoberto de maneira precoce, a doença pode ser tratada e controlada. De acordo com a Associação Brasileira de Linfoma e Leucemia (Abrale), 50% dos pacientes em tratamento conseguem alcançar a remissão, ou seja, tornar a patologia indetectável nos exames.

Um dos grandes responsáveis pelo avanço no tratamento é o exame de dosagem de cadeias leves séricas livres, nome técnico do Freelite®, teste da Binding Site que permite precisão e rapidez no diagnóstico.

O que é

O mieloma múltiplo é um câncer que atinge a medula óssea, provocado pela produção exacerbada de plasmócitos, as células produtoras de anticorpos. Essa multiplicação rápida e anormal compromete a produção de outras células do sangue – como as plaquetas, os glóbulos brancos e glóbulos vermelhos.

Não se sabe ao certo as causas do mieloma múltiplo, mas elas estão ligadas a alterações genéticas que afetam o funcionamento adequado das células da medula óssea.

A doença atinge principalmente homens e negros, da faixa etária que vai dos 50 aos 70 anos.

Sintomas

Uma das dificuldades de se caracterizar a existência do mieloma múltiplo é que a doença não apresenta sintomas em sua fase inicial. E, quando ela já está um pouco mais adiantada, as características assemelham-se a de outras complicações mais corriqueiras.

Por isso, é preciso acender o sinal de alerta quando a pessoa nota a incidência de alguns destes sintomas somados: fraqueza, cansaço excessivo, sonolência; hematomas; diminuição de força e sensibilidade nos dedos dos pés e das mãos e/ou dificuldade em movimentá-los; dor nos ossos, em especial no quadril e nas costelas; aumento nos níveis de cálcio no sangue e na urina; alteração nos rins; infecções recorrentes; fraturas frequentes e espontâneas; e anemia.

Segundo a médica hematologista Dra. Vânia Hungria, cofundadora da International Myeloma Foundation (IMF) Latin America, de 80% a 90% dos pacientes diagnosticados com mieloma múltiplo têm alterações ósseas; 60% apresentam anemia e 20% alteração renal.

Diagnóstico

Em geral, o diagnóstico de mieloma múltiplo é feito após uma bateria de exames, que inclui a eletroforese de proteínas, a imunofixação, exames de imagem, níveis de cálcio, creatinina, Imunoglobulinas (G, A, M), Beta-2 microglobulina e Lactato Desidrogenase (LDH).

Além desses, importantes instituições médicas, como o International Myeloma Working Group (Grupo Internacional de Trabalho sobre Mieloma) e, mais recentemente, o College of American Pathologists (CAP – Colégio de Patologistas Americanos) recomendaram o uso da dosagem de cadeias leves séricas livres (Freelite®) como fundamental no diagnóstico desde o primeiro momento.

Isso porque o Freelite® é um biomarcador que mede com a maior precisão do mercado a quantidade de cadeias leves livres no sangue – um dos principais indicativos de mieloma múltiplo.

Em associação ao Hevylite®, que mensura os níveis de isotipos de cadeias pesadas e leves, o Freelite® também é altamente recomendado para o monitoramento da doença.

Tratamento

No início da doença, os tratamentos mais comuns incluem cirurgia e radioterapia. Em situações mais avançadas, são administrados medicamentos por via oral ou diretamente na corrente sanguínea – o que atinge células cancerígenas em qualquer parte do corpo.

Casos mais avançados podem passar por transplante de células-tronco. Mas, toda conduta clínica deve ser acompanhada pelo médico responsável de cada paciente individualmente.

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