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Colégio Americano de Patologistas (CAP) recomenda Dosagem de Cadeias Leves Livres Séricas (Freelite®) como exame fundamental

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O College of American Pathologists (CAP) – Colégio de Patologistas Americanos – recomendou recentemente a Dosagem de Cadeias Leves Livres Séricas (sFLC) como exame fundamental para o diagnóstico preciso e precoce das Gamopatias Monoclonais, alterações causadoras de doenças como o Mieloma Múltiplo. A iniciativa complementa outras diretrizes já existentes que também consideram o exame como um biomarcador.

Dentro da linha de produtos da Binding Site, a Dosagem de Cadeias Leves Livres Séricas é o nosso exame comercialmente conhecido como Freelite®.

A indicação é que ele seja utilizado desde a investigação inicial, ou seja, logo no primeiro exame. Hoje, boa parte dos médicos ainda faz uso de testes menos precisos para detecção das gamopatias monoclonais – tais como a eletroforese e a imunofixação.

Mudança importante

A nova diretriz, cujo título é “Laboratory Detection and Initial Diagnosis of Monoclonal Gammopathies”, foi publicada em 2021. Ela é resultado de parceria do CAP com a American Association for Clinical Chemistry (AACC) – Associação Americana de Química Clínica – e a American Society for Clinical Pathology – Sociedade Americana de Patologia Clínica.

“O CAP é uma das maiores instituições do mundo, composta exclusivamente por patologistas certificados pelo American Board of Pathology, líder em garantia e acreditação da qualidade laboratorial. Conta com médicos de extremo renome, que garantem a recomendação de estudos clínicos e diretrizes constantemente. Por isso, essa diretriz tem grande peso para toda área laboratorial”, explica a diretora científica da Binding Site Brasil, Dra. Elyara Maria Soares.

O conteúdo da diretriz afirma que o processo de identificação de pacientes com gamopatias monoclonais é complexo. A detecção inicial de uma proteína de imunoglobulina (proteína M) muitas vezes requer a compilação de dados analíticos de várias áreas laboratoriais – além de uma amostra adequada de soro ou urina do paciente.

Como se sabe, alterações nos níveis de proteínas M podem indicar a produção desordenada de células B, também conhecidas como linfócitos B, que são um tipo de glóbulo branco e fazem parte das células do sistema imunológico adaptativo. As células B são as produtoras dos anticorpos (imunoglobulinas), e quando uma célula B naive ou de memória é ativada por um antígeno, ela prolifera e se diferencia em uma célula efetora secretora desses anticorpos, conhecida como plasmócito. Como consequência da produção exacerbada mencionada anteriormente, pode ocorrer o desencadeamento de patologias como o Mieloma Múltiplo. 

Diretrizes

Assim, o CAP determinou algumas condições para a otimizar a seleção de amostras e realizar os melhores testes iniciais para a detecção das proteínas M.

São elas:

. A Dosagem de Cadeias Leves Livres Séricas (sFLC) e a eletroforese de proteínas no soro (SPEP) devem ser solicitados conjuntamente para a detecção inicial da proteína M em todos os pacientes com suspeita de gamopatias monoclonais.

. Os laboratórios devem confirmar suspeitas de presença de uma proteína M detectadas no exame de eletroforese com um teste de imunofixação ou outro de sensibilidade semelhante.

. Dosagens de Cadeias Leves Livres Séricas que também apresentem anormalidades com relação à proteína M também devem ser acompanhadas de exames de imunofixação.

. Pacientes sob suspeita de amiloidose primária devem passar por exames de Dosagem de Cadeias Leves Livres Séricas, eletroforese e imunofixação.

. NÃO se deve solicitar Ensaio de Isotipo de Cadeia Pesada/Leve (HLC) para detecção inicial de proteína M em pacientes com suspeita de gamopatias monoclonais.

. NÃO se deve usar cadeias leves totais/intactas para a quantificação de proteínas M em pacientes com suspeita de mieloma.

. Em pacientes com proteínas M intactas fora da região gama pela eletroforese de proteínas, os laboratórios devem usar os testes para dosagem de imunoglobulina (IgA, IgG ou IgM) para a quantificação das proteínas M.

. Quando a Dosagem de Cadeias Leves Livres Séricas é realizada, os laboratórios devem relatar a concentração das cadeias kappa livres, lambda livres e da razão.

. Pode-se usar também a rFLC (razão das cadeias leves livres séricas), isotipo IgM, proteína M  > 0,15 g/dL e imunoparesia como fatores de risco de progressão para Mieloma Múltiplo ou outro distúrbio linfoproliferativo de células B.

Para a leitura completa da diretriz do CAP, clique aqui (em inglês).

Conclusão

Assim, o grupo de especialistas do CAP e instituições parceiras concluiu que a Dosagem de Cadeias Leves Livres Séricas (o Freelite®) é essencial na detecção inicial da proteína M.

Nos casos em que a proteína M é pequena, também se faz necessária a realização da imunofixação no soro ou na urina.

“As recomendações de extrema competência do CAP são mais um referencial para embasar as estratégias de utilização de exames que auxiliam na detecção rápida e precoce das Gamopatias Monoclonais. Segui-las é sinal de compromisso com a ciência e, principalmente, com o bem-estar dos pacientes”, conclui a diretora científica da Binding Site Brasil.

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