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Conscientização: de difícil diagnóstico, Esclerose Múltipla atinge jovens adultos

A escolha da cor laranja para o mês de conscientização sobre Esclerose Múltipla (Agosto Laranja) não foi à toa. Laranja é uma cor vibrante, que representa a juventude e, portanto, os portadores de Esclerose Múltipla (EM) pelo mundo. Segundo o Ministério da Saúde, a maior incidência da doença está entre pessoas na faixa etária entre 20 e 50 anos. E esse é um fator que impressiona. 

Ao ouvir o nome Esclerose Múltipla, muita gente acredita se tratar de uma doença mental e a associa aos idosos. Em muitos casos, os pacientes começam a ter os primeiros sintomas e, justamente por ser tão jovens, levam tempo para procurar o médico. Além disso, como os sintomas são semelhantes aos de outras doenças, raramente o diagnóstico ocorre de imediato. 

Então, para aumentar a visibilidade da Esclerose Múltipla e alertar a população para a importância do diagnóstico precoce e do tratamento adequado, foi instituído pela Lei nº 11.303/2006, o Dia Nacional de Conscientização Sobre a Esclerose Múltipla, celebrado em 30 de agosto. Daí a atribuição ao mês como Agosto Laranja. A escolha da data foi em homenagem à fundadora da Associação Brasileira de Esclerose Múltipla (ABEM), Ana Maria Levy, que nasceu em 30 de agosto. 

Ainda de acordo com o Ministério da Saúde, atualmente, a prevalência média da doença no Brasil é de 8,69 para cada 100 mil habitantes. No mundo, estima-se que entre 2 e 2,5 milhões de pessoas convivam com a Esclerose Múltipla, que atinge, predominantemente, as mulheres. A proporção é de duas mulheres para cada homem diagnosticado.

Sintomas

A Esclerose Múltipla pode apresentar diversos sintomas. A fadiga é um dos mais comuns. O paciente sente um cansaço intenso e momentaneamente incapacitante, em geral depois de se expor ao calor ou de realizar um esforço físico intenso.

No início da doença podem surgir alterações ligadas à fala e deglutição, como palavras arrastadas, voz trêmula, expressão oral morosa. Tais sintomas também podem ocorrer no decorrer da doença.

Além desses, no entanto, outros sintomas também indicam a EM, tais como fraqueza muscular, alteração do equilíbrio da coordenação motora, dores articulares, disfunção intestinal e da bexiga, transtornos cognitivos e emocionais.

Ou seja, são muitos os sintomas da doença e por isso, tantas vezes, o diagnóstico demora a ser fechado. A Esclerose Múltipla não é contagiosa, não é suscetível de prevenção e não tem cura. Seu tratamento consiste em atenuar os sintomas e desacelerar a progressão da doença.

Diagnóstico da Esclerose Múltipla

O diagnóstico da Esclerose Múltipla exige diversos exames. Em geral, o médico neurologista, que acompanha a doença, é quem faz o pedido. Os exames mais comuns são ressonância magnética de crânio e da coluna em níveis cervical, torácico e lombar (em alguns casos) e exame do líquor para retirar e analisar o fluido que banha o Sistema Nervoso Central (SNC). Além disso, muitos também pedem o potencial elétrico registrado do SNC, que mede a condução nervosa no seu trajeto visual, auditivo, motor e sensorial.

Contudo, mais recentemente, os médicos também têm solicitado o Freelite Mx, que quantifica as cadeias leves livres kappa e lambda no líquor para um diagnóstico mais preciso da doença. Diversos estudos têm comprovado a importância do Freelite Mx para o diagnóstico da EM.

Isso porque os resultados demonstraram que mesmo quando o teste de bandas oligoclonais (BOC), considerado padrão ouro no diagnóstico da doença, estava negativo, a concentração de cadeia leve livre kappa no líquor de pacientes com EM estava aumentada. Então, o Freelite Mx é um reforço fundamental no diagnóstico da doença.

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