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Simples ações que auxiliam no tratamento da Esclerose Múltipla

Conviver com Esclerose Múltipla (EM) nem sempre é fácil. Os sintomas característicos da doença podem gerar recorrentes desconfortos e até um desânimo em certos momentos. Contudo, a aposta em simples ações no dia a dia auxilia no tratamento desta doença crônica que compromete o sistema nervoso central.

Segundo a Associação Brasileira de Esclerose Múltipla (ABEM), a doença afeta cerca de 2,5 milhões de pessoas no mundo, sendo 35 mil brasileiros. Ainda de acordo com a ABEM, a EM tem maior incidência entre pessoas de 20 a 40 anos, o que causa espanto na hora do diagnóstico, já que as pessoas são jovens. 

Embora não seja fácil receber uma notícia dessa, uma vez diagnosticada a doença, é importante procurar meios de auxiliar o seu tratamento. Em uma live realizada no Instagram @esclerosemultiplabrasil, o médico neurologista Dr. Thiago Junqueira afirma que o conhecimento sobre a doença é fundamental. “Diante do conhecimento, o paciente pode se empoderar e tomar decisões ativas”, ressaltou.

Neurologista com Doutorado em Ciências pela Faculdade de Medicina da USP na área de esclerose múltipla, Thiago Junqueira possui Fellow em doenças desmielinizantes pelo HC-FMUSP e atua em Salvador (BA). Membro do Comitê Brasileiro de Tratamento e Pesquisa em Esclerose Múltipla e da Academia Brasileira de Neurologia, o médico defende que a boa medicina se faz pecando pelo excesso, mas prezando pelo bom senso. “É preciso cobrir-se de testes que sejam relevantes para o paciente”.

Diagnóstico da Esclerose Múltipla

Nesse sentido, o diagnóstico precoce da EM pode ser definido com o pedido de exames certeiros que auxiliem o processo de identificação da doença, já que não existe um teste específico que aponte a Esclerose Múltipla. 

O exame Freelite® Mx exerce um papel fundamental no diagnóstico da Esclerose Múltipla, já que permite a quantificação de cadeias kappa-lambda leves livres no líquor, possibilitando um diagnóstico preciso da doença.

A quantificação das cadeias leves livres e da albumina, tanto no soro quanto no líquor, permite o cálculo do índice das cadeias leves livres. Os estudos demonstram que os valores alterados do índice kappa têm valor clínico comprovado e indicam o acúmulo dessas cadeias no espaço intratecal corroborando com a confirmação do diagnóstico de EM, e ainda auxiliar a  identificar e/ou diferenciação dos  pacientes com Síndrome Clinicamente Isolada, que pode ser um dos primeiros sinais neurológicos indicativos da EM.

O teste Freelite® Mx é totalmente automatizado, feito em um aparelho de bioquímica que tem importante capacidade de detecção e grande sensibilidade para quantificar essas cadeias leves livres no líquor. Ele tem um resultado numérico, simples, fácil e melhor para ver o resultado, e traz um auxílio importante no processo de diagnóstico da doença. Com a EM identificada, o tratamento pode ser mais bem direcionado. 

Simples ações

Apostar em ações simples no dia a dia, como exercitar-se, pode ser um potencial auxiliar no tratamento da EM. Pesquisadores da Universidade de Aarhus, na Dinamarca, constataram que a musculação e outras atividades de força beneficiam diretamente o cérebro de quem tem esclerose múltipla. O estudo foi notícia no portal Veja Saúde

A atividade física adequada pode combater, inclusive, a fadiga provocada pela doença. Um artigo sobre yoga para pessoas com esclerose múltipla, publicado na revista PLoS One, aponta que a prática é tão boa quanto outras formas de exercício para reduzir a fadiga. 

Outro estudo publicado no Journal of Sports Medicine and Physical Fitness identificou que oito semanas de exercícios aquáticos ajudaram a melhorar a qualidade de vida e diminuir a percepção de fadiga em mulheres com EM. Tais constatações são incentivos a mais para o paciente se exercitar.

Em todos os casos, é fundamental consultar um médico antes de iniciar a prática de atividade física.