Além de ser o exame mais preciso, rápido e sensível para se confirmar suspeitas e o diagnóstico de gamopatias monoclonais como o mieloma múltiplo, o Freelite® também deve ser usado no monitoramento e prognóstico da doença – inclusive antes e pós-transplante de medula óssea.
A abrangência do teste foi assunto de nosso último webinar “Freelite e novas ferramentas no monitoramento do mieloma múltiplo”, realizado em 18 de maio. Nele, a consultora científica da Binding Site Brasil, a médica hematologista Dra. Maricy Lopes, apresentou estudos e casos clínicos que mostram a abrangência do exame.
Vantagens
No monitoramento do mieloma múltiplo, a maior vantagem do Freelite® frente a exames mais tradicionais como a eletroforese e a imunofixação é sua capacidade de detectar as cadeias leves livres kappa ou lambda alteradas muito rapidamente e no início de qualquer anomalia, devido ao seu curto período de meia vida.
Outro ponto é que os componentes monoclonais kappa e lambda podem levar de 5 a 30 dias para efetuarem o chamado escape no soro – única forma de serem detectados pela eletroforese e a imunofixação. Dessa maneira, se tais exames forem feitos fora desse período ou mesmo por conta da sensibilidade limitada dessas tecnologias, eles podem indicar resultados falso negativos.
Com o Freelite® não há esse risco: em poucas horas já é possível detectar os componentes. E, quanto antes o resultado for constatado, mais rápido as decisões de tratamento serão tomadas pelo médico.
“Assim, é possível acompanhar de imediato se o paciente submetido a determinado quimioterápico está melhorando ou se ele ainda está produzindo grande quantidade de kappa ou lambda e não respondendo ao tratamento”, observou a diretora científica da Binding Site Brasil, Dra. Elyara Soares, que também participou do evento.
Como funciona
A conduta médica varia um pouco de profissional para profissional, mas geralmente funciona da seguinte maneira.
Antes do primeiro ciclo de tratamento, o paciente é submetido ao Freelite® para serem registradas todas as quantificações. Esse procedimento se repete antes do segundo ciclo de administração medicamentosa; dessa forma, é possível acompanhar se o tratamento apresenta ou não resultado.
Vale ressaltar que, quando o Freelite® é utilizado no monitoramento, já se sabe qual cadeia leve livre está provocando a doença, se é kappa ou lambda. Assim, para analisar os dados, basta acompanhar o número absoluto do componente monoclonal que se encontra alterado. Se há queda, existe um indicativo de que o tratamento revela-se bem-sucedido.
Por isso, o Freelite® pode ser utilizado em todos os ciclos de tratamento, até que se julgue necessário. Importante: a interpretação do Freelite® e sua utilização deve ser sempre acompanhada da anamnese e de outros exames clínicos do paciente.
Outras tecnologias
Além do Freelite®, outro exame apresentado no webinar que também é utilizado no monitoramento do mieloma múltiplo é o Hevylite®. Se o primeiro quantifica as cadeias leves livres, este registra a concentração de imunoglobulina intacta (cadeia leve/pesada) – mostrando qual está em maior produção e determinante da doença.
A vantagem do Hevylite® se dá principalmente sobre a imunofixação, uma vez que o teste da Binding Site, além de indicar a imunoglobulina em excesso, também consegue quantificá-la em números absolutos. Com isso, o monitoramento deixa de ser interpretativo e se atém aos dados.
“Com o avanço de todas as técnicas, tanto as laboratoriais, quanto as de avaliação de imagem, foi possível estabelecer biomarcadores para que se consiga detectar em curto espaço de tempo a progressão do paciente. Assim, há muito mais chances de se evitar lesões em algum órgão-alvo e dar início ao tratamento antes que haja alguma sequela irreversível”, comentou Dra. Maricy.
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