Mieloma Múltiplo (MM) é um tipo raro de câncer e, justamente por isso, pouco conhecido entre as pessoas. No Brasil existem menos de 150 mil casos por ano. Muitas vezes, o diagnóstico não é imediato e por isso leva-se algum tempo para iniciar o tratamento. Mais frequente em pessoas acima dos 50 anos, o Mieloma Múltiplo tem início na medula óssea, a partir de um defeito numa célula.
No processo natural de nosso organismo, os linfócitos, um tipo de glóbulo branco presente no sangue, são produzidos pela medula óssea. Os linfócitos do tipo B dão origem aos plasmócitos, responsáveis pela produção de imunoglobulinas, as proteínas que fazem a defesa do organismo, também conhecidas como anticorpos. Portanto, os plasmócitos estão relacionados com a proteção do nosso organismo.
O Mieloma Múltiplo ocorre quando há um erro em um ou mais genes, no momento em que os linfócitos B se tornam plasmócitos, causando a produção de plasmócitos anormais, cancerosos.
Esses plasmócitos se multiplicam de forma aleatória, provocando outras intercorrências no organismo, tais como anemia, lesões ósseas, insuficiência renal e o aumento clonal das imunoglobulinas, afetando, por consequência, o sistema imunológico, os ossos, os rins e a contagem de glóbulos vermelhos.
Em outras palavras, o Mieloma Múltiplo é a multiplicação de plasmócitos cancerosos que invadem a medula óssea ocupando o lugar das células saudáveis. E esse é um dos fatores que provocam anemia, porque a medula óssea deixa de ter espaço para fabricar o glóbulo vermelho.
Outras informações importantes
Assim como ocorre com outros tipos de câncer, ainda não se sabe a causa do MM. E também não há um fator de risco determinante, além da idade, como no caso do cigarro para o câncer de pulmão, por exemplo.
Embora a doença ainda não tenha cura, o tratamento pode ajudar, especialmente quando há um diagnóstico precoce, que deve ser feito através de exames, solicitados por um médico.
Segundo o hematologista Dr. Nelson Hamerschlak, coordenador do Programa de Hematologia e Transplantes de Medula Óssea do Hospital Albert Einstein, esta é uma das doenças que têm maior número de novos tratamentos.
Em entrevista ao vivo pela página do Hospital no Facebook, Dr. Hamerschlak comentou sobre sua participação no Congresso internacional de MM, realizado em Boston no fim de 2019, e afirmou que a qualidade de vida do paciente é o principal objetivo dos médicos. Daí a importância do diagnóstico e de um monitoramento frequente da doença.
O que mais preciso saber sobre o Mieloma Múltiplo
Existe um exame no mercado, rápido e eficiente no diagnóstico do Mieloma Múltiplo: o Freelite®. Reconhecido internacionalmente, o Freelite® permitiu melhorias significativas, tanto na prática laboratorial, como na prática clínica, na detecção e monitoramento das malignidades das células B.
Só para se ter uma ideia, o International Myeloma Working Group, um grupo de trabalho internacional de Mieloma, recomenda a utilização do Freelite® no diagnóstico, para confirmação da doença, e no monitoramento, para acompanhar a resposta ao tratamento.
Esse é um exame que o médico pode solicitar ao laboratório, garantindo agilidade no diagnóstico e ampliando as possibilidades para que o paciente tenha melhor qualidade de vida. Converse com o seu médico sobre o Freelite®.
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