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Freelite®: importante no diagnóstico e monitoramento da amiloidose

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O exame de cadeias leves livres da Binding Site, o Freelite®, tem importância fundamental no diagnóstico de uma doença rara, de causa desconhecida e incurável: a amiloidose, em especial a do tipo primário. Por ano, cerca de 15 mil pessoas são afetadas por ela no Brasil.

A amiloidose primária é uma doença sistêmica que ocorre quando as células plasmáticas (ou plasmócitos), localizadas em nossa medula óssea e responsáveis pela produção dos nossos anticorpos, passam também a criar a chamada proteína amiloide, um tipo de fibra insolúvel que começa a se acumular em diferentes órgãos, comprometendo o funcionamento adequado de cada um deles.

O coração e os rins costumam ser os mais afetados, mas também há casos de amiloidose no fígado, nos pulmões e na língua. Em geral, nos casos mais avançados – que, infelizmente, é quando a patologia costuma ser identificada – o indivíduo apresenta fraqueza, cansaço, falta de ar mesmo em repouso, palpitação cardíaca, inchaço nas pernas, perda de peso, sangramentos, hematomas e tonturas frequentes.

“A suspeita médica começa a acontecer quando os órgãos já apresentam funções reduzidas e o paciente começa a apresentar sangramento sem motivo aparente”, explica a diretora científica da Binding Site Brasil, Dra. Elyara Soares.

Diagnóstico

Assim que são detectados esses sintomas e considera-se a suspeita de amiloidose, em geral, o médico solicita exames de sangue e urina. Em alguns casos, também é feita a biópsia do órgão afetado – tudo para buscar a comprovação da presença da proteína amiloide.

As fibrilas de amiloide são compostas de cadeia leve monoclonal. A mais encontrada é a lambda, numa proporção de 2:1 em relação à kappa. É neste ponto que o Freelite® entra em ação, uma vez que o exame identifica e mensura os tipos de cadeias leves livres de proteínas, produzidas quando há alterações no funcionamento adequado das células plasmáticas.

“Muitos pacientes só conseguem a confirmação depois do uso do Freelite®”, explica Dra. Elyara.

Amiloidose e outras doenças

Além da proteína amiloide, é possível encontrar em alguns pacientes a produção desordenada da chamada proteína M, a causadora do mieloma múltiplo.

Dessa maneira, é comum que alguns indivíduos sejam portadores de ambas as doenças. Em geral, o mieloma múltiplo é diagnosticado primeiro e a amiloidose só é percebida na fase de monitoramento – também feito com o Freelite®.

Além disso, doenças como tuberculose e a artrite reumatoide podem acarretar amiloidose, acometendo principalmente os rins, baço, fígado, linfonodos e as glândulas adrenais. Quando apresenta essa característica de derivação de um outro mal anterior, a amiloidose é chamada de secundária.

Há ainda a forma hereditária da doença, que afeta os nervos e é diagnosticada em especial nos portugueses, suecos e japoneses.

Tratamento

Não há cura para a amiloidose e o tratamento está relacionado ao grau de avanço da doença e do quanto ela compromete determinado órgão, sempre em busca de dar mais qualidade de vida ao paciente.

No caso da amiloidose secundária, por exemplo, muitas vezes o combate é feito ao se tratar a patologia principal.

Deposições muito severas devem passar por cirurgia e, em alguns casos, pelo transplante do órgão. Em casos da amiloidose primária, sistêmica, há a possibilidade de se fazer o transplante de medula óssea, desde que o paciente não esteja em um grau tão avançado de comprometimento que inviabilize tal procedimento.

Por fim, nos casos sistêmicos, há ainda tratamentos por células-tronco e quimioterapia – em busca de refrear a proliferação de cadeias leves livres nos plasmócitos.

“Os tratamentos mais novos buscam ainda reverter o dano causado pela deposição de proteínas nos órgãos. Com isso, o paciente volta a ter uma qualidade de vida melhor”, observa a consultora médica da Binding Site Brasil, a médica hematologista, Dra. Maricy Lopes.

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