Há tempos tem se falado sobre medicina integrativa e seus benefícios para os pacientes. Quando se trata das Imunodeficiências Primárias (IDPs ou PIDs), o assunto ganha ainda mais relevância, já que as primeiras manifestações da doença aparecem como infecções comuns, tais como otites, sinusites, pneumonia, entre outras. E se o paciente for tratado de forma integral, a possibilidade de diagnóstico precoce aumenta.
Atualmente, existem mais de 400 “defeitos genéticos” no sistema imunológico associados com as Imunodeficiências Primárias, com diferentes prevalências ao redor do mundo. As mais comuns são aquelas em que há problemas na produção de anticorpos.
Segundo a Associação Brasileira de Alergia e Imunologia (ABAI), de 70% a 90% dos pacientes que provavelmente têm IDPs ainda não foram diagnosticados. As primeiras suspeitas começam a ser levantadas quando há processos infecciosos graves ou difíceis de tratar, ou ainda recorrentes. Febre, sinais de inflamação sem infecções ou doenças autoimunes em crianças pequenas também são sinais de alerta.
Consideradas raras no passado, as IDPs são bem mais comuns atualmente, porém identificá-las nos pacientes, muitas vezes, ainda é um desafio, justamente porque a doença se confunde com essas infecções comuns. E nesse sentido, a medicina integrativa, aliada aos testes especializados, pode fazer toda a diferença no processo de diagnóstico da doença, porque considera todo o contexto.
Medicina integrativa e as imunodeficiências primárias
O Grupo Brasileiro de Imunodeficiências (Bragid) elaborou uma lista com os 10 sinais de alerta para as Imunodeficiências Primárias na criança e no adulto. Adaptadas da Fundação Jeffrey Modell e Cruz Vermelha Americana, as informações devem servir de alerta também para os médicos, que precisam estar atentos a toda jornada do paciente.
E é exatamente aí que a medicina integrada se destaca. O médico não analisa o sintoma isoladamente, e busca metodologias inovadoras que possam proporcionar aquilo que o paciente necessita, no tempo que ele precisa. Desta forma, além de ampliar a chance de um diagnóstico precoce, viabiliza um tratamento mais assertivo.
Especializada em imunologia, a Binding Site tem se posicionado totalmente a favor dessa medicina personalizada e atua justamente com o intuito de promover uma antecipação do diagnóstico a fim de proporcionar mais qualidade de vida ao paciente.
Alinhada ao propósito de auxiliar médicos no cumprimento dessas diretrizes, a empresa tem feito parcerias com uma vasta gama de especialidades clínicas, já que as Imunodeficiências Primárias têm sintomas inespecíficos e acabam levando o paciente a diversos especialistas, como imunologista e alergistas, sem contar os clínicos gerais.
Em geral, a parceria se dá com especialistas que tenham interesse em fazer estudos com foco no diagnóstico precoce das IDPs, pensando de modo amplo a fim de direcionar melhor o tratamento e garantir bem estar para esses pacientes.
Pensando fora da caixa – a quantificação de imunoglobulinas
A medição de imunoglobulinas e de suas subclasses é uma ferramenta essencial para o diagnóstico de doenças do sistema imunológico. Os reagentes para imunoglobulinas e subclasses de imunoglobulinas da Binding Site oferecem especificidade, sensibilidade e a mais avançada calibragem, para proporcionar aos usuários a maior segurança diagnóstica possível.
A quantificação de imunoglobulinas séricas é um teste de primeira linha, fundamental na investigação da Imunodeficiência Primária. Os resultados são frequentemente a base para outros testes investigativos, tais como o de subclasses de imunoglobulinas ou de resposta vacinal.
Com soluções automatizadas para a medição de IgA, IgG e IgM, a Binding Site vem caminhando cada vez mais no rumo da compreensão das diversas áreas da Saúde para ajudar o paciente não só na divulgação de informações, como também na disponibilização de biomarcadores eficientes que auxiliem numa melhor interpretação de cada caso, possibilitando um cuidado individualizado, especializado, com qualidade e segurança para o paciente.
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